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CRISTINA BEATRIZ MONTE
( Argentina )
Nasceu em 21 de Novembro de 1956, na Cidade de Buenos Aires.
Publica habitualmente seus textos em ar.linkedin.
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
LETRAS DEL DESAMOR. Selección de Poesia de Autores Contemporáneos. Montevideo: Bianchi editores; Brasilia: Edições Pilar, s. d. 272 p. ISBN 99574-663-82-2
Ex. bibl. Antonio Miranda
Buscando el camino
Te encontré en la esquina de mis sueños,
a punto de doblar hacia el olvido.
Tenías las manos trémulas de pasión adormecida,
y los ojos como pájaros volando al infinito.
"Piedra libre" me dijiste,
dejándome al descubierto de mi propia soledad,
invitándome a jugar junto al aljibe de los recuerdos.
Sentí que tu ternura me abrazaba,
entonces me permití el regocijo y la locura
antes de seguir mi camino interminable hacia la nada.
Y volé, ¡No!, más bien volamos juntos
buscando panacea para tu tristeza y la mía.
La encontramos en nuestras bocas, audaces y resecas,
en el abrazo y el olvido fugaz de otros besos,
en las caricias suaves, en aquel abismo profundo
al que te dejaste caer, derramándote en estrellas.
Explotó el arco iris para regalarme tus colores
y mi voz, como un trueno, grabó tu nombre en la eternidad.
Te fuiste. Tormenta del cuerpo, angustia del alma.
Yo seguí mi camino interminable hacia la nada,
en mi búsqueda desesperada por encontrar la paz.
Del libro "Con aroma a jazmín". Ed. La Quimera - Febrero 2002
Cornisa de espanto
Me empuja la brisa
a la cornisa del llanto.
Miro el abismo,
no me atrevo,
giro,
huyo,
escapo.
Busco el camino
bordeado de golondrinas,
de espejos rotos,
que me lleve,
me acerque,
me detenga
en tu mismo espacio.
Oigo tu voz.
La luz que emanan tus manos
me guía,
me eleva,,
me incita
a seguir caminando.
Espejismo frágil
que se rompe
al oír
el suave aleteo
de un pájaro.
De nuevo la brisa me empuja
a la cornisa del espanto.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA
Buscando el camino
Eu te encontrei na esquina de meus sonhos,
a ponto de dobrar até o olvido.
Tinhas as mãos trêmulas de paixão adormecida,
E os olhos como pássaros voando para o infinito.
"Pedra livre" me disseste,
Deixando-me a descoberto de minha própria solidão,
Convidando-me a brincar junto do poço de lembranças.
Senti que tua ternura me abraçava,
então me permiti o regozijo e a loucura
antes de seguir meu caminho permutável para o nada.
Eu voei, Não!, melhor voamos juntos
buscando panaceia para tua tristeza e a minha.
E a encontramos em nossas bocas, audazes e secas,
no abraço e o olvido fugaz de outros beijos,
nas carícias suaves, naquele abismo profundo
ao que te deixaste cair, derramando-te em estrelas.
Explodiu o arco-íris para oferecer-me as tuas cores
e minha voz, como um trovão, gravou teu nome na
eternidade.
Foste embora. Tormenta do corpo, angústia da alma.
Eu segui meu caminho interminável até o nada,
em minha busca desesperada por encontrar l paz.
Cornija de espanto
Me empurra a brisa
à cornija do pranto.
Vejo o abismo,
não me atrevo,
giro,
fujo,
escapo.
Busco o caminho
bordado de andorinhas,
de espelhos rompidos,
que me leve,
me aproxime,
me detenha
em teu próprio espaço.
Ouço tua voz.
A luz que tuas manos emanam
me guia,
me eleva,,
me incita
a seguir caminhando.
Espelhismo frágil
que se rompe
ao ouvir
o suave bater de asas
de um pássaro.
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Página publicada em outubro de 2022
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